Escândalo

Vaticano investiga suspeita de orgia em catedral do Reino Unido

Caso teria acontecido durante lockdown na pandemia

Catedral do Reino Unido é alvo de investigações por suspeita de uma orgia durante a pandemia da Covid-19
Catedral do Reino Unido é alvo de investigações por suspeita de uma orgia durante a pandemia da Covid-19 |  Foto: Divulgação/Freepik
  

O Vaticano, na Itália, abriu uma investigação para apurar uma suposta orgia realizada em uma de uma igreja do Reino Unido durante o lockdown da pandemia da covid-19. O caso foi revelado nesta segunda-feira (23) pelo jornal britânico 'Sunday Times'.

De acordo com o veículo, um dos padres envolvidos é Michael McCoy, que teria convidado fiéis para participar de festas privadas nas instalações durante a pandemia - quando aglomerações eram proibidas. Os detalhes do caso ainda não foram esclarecidos.

Michael McCoy era responsável pela catedral de Newcastle desde 2019, mas dois anos depois, em abril 2021, suicidou-se aos 57 anos, após descobrir que seria investigado por abuso sexual de menores.

Os casos de abusos envolvendo religiosos infelizmente estão recorrentes, e o papa Francisco já expressou sua indignação e revolta contra os abusadores dentro da Igreja Católica. Ele pede, inclusive, que membros da instituição religiosa denunciem suspeitas de violência sexual.

Além de McCroy, o Vaticano investiga também a renúncia de Robert Byrne, aos 66 anos, como bispo de Hexham e Newcastle em dezembro do ano passado. Ele se afastou do cargo que dirigia desde 2019 sob a justificativa de que este tinha se tornado um "fardo pesado demais".

O arcebispo de Liverpool, Malcolm McMahon, é o responsável pela investigação. Em uma carta encaminhada para o portal britânico Sunday Times, ele declarou que os assessores do papa lhe pediram para preparar “um relatório detalhado sobre os eventos que levaram à renúncia do bispo Byrne”.

A Agência Católica de Padrões de Salvaguarda (CSSA, na sigla em inglês), iniciou na semana passada uma auditoria surpresa na diocese. Steve Ashley, diretor-executivo da entidade, afirma que a investigação levará em conta quaisquer relatos e alegações de abuso e reforça que a atuação é independente e tem "total autonomia".

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